sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Conclusão

O inicio do arcadismo no Brasil em 1768,movimento poético literário publicadopor Claudio Manoel da costa.
As principais caracteristicas distaca-se obras brasileiras com a valorização da natureza que foi refletido no desencanto da humanidade,como campos,rios e flores sempre estão nas obras desse período.
Nos poemas líricos ficaram registrados a expressão do amor. e Frei José de Santa Rita Durão foram os principais autores árcades.
Em Minas gerais desenvolveu-se o Arcadismo concomitamente ao chamado ciclo de ouro.
No brasil surgiu a neeissidade de buscar um meio de desvincular,assim as idéias revolucionarias começaram a se desenvolver no Brasil.
E por fim Claudio Manoel da Costa,Tomas Antonio Gonzaga,Brasilio da Gama,silvia Alvorrenga

terça-feira, 27 de outubro de 2009

mais sobre o arcadismo!

O Arcadismo no Brasil teve início no ano de 1768, com a publicação do livro “Obras” de Cláudio Manuel da Costa.
Nesse período Portugal explorava suas colônias a fim de conseguir suprir seu déficit econômico. A economia brasileira estava voltada para a era do ouro, da mineração e, portanto, ao estado de Minas Gerais, campo de extração contínua de minérios. No entanto, os minérios começaram a ficar escassos e os impostos cobrados por Portugal aos colonos ficaram exorbitantes.
Surgiu, então, a necessidade do Brasil de buscar uma forma de se desvincular do seu explorador. Logo, os ideais revolucionários começaram a se desenvolver no Brasil, sob influências das Revoluções Industrial e Francesa, ocorridas na Europa, bem como do exemplo da independência das 13 colônias inglesas. Enquanto na Europa surgia o trabalho assalariado, o Brasil ainda vivia o tempo de escravidão. Há um processo de revoltas no Brasil, contudo, a mais eloqüente durante o período árcade é a Inconfidência Mineira, movimento que teve envolvimentos dos escritores árcades, como Tomás Antônio Gonzaga, Alvarenga Peixoto e Cláudio Manuel da Costa, além do dentista prático Tiradentes. Como a tendência é do eixo cultural seguir o econômico, os escritores árcades são, na maioria, mineiros e algumas de suas produções literárias são voltadas ao ambiente das cidades históricas mineiras, principalmente Vila Rica. O Arcadismo tem como características: a busca por uma vida simples, pastoril, a valorização da natureza e do viver o presente ( pensamentos causados por inspiração a frases de Horácio “fugere urbem” – fugir da cidade e “carpe diem”- aproveite o dia). Os principais autores árcades são: Cláudio Manoel da Costa, Tomás Antonio Gonzaga, Basílio da Gama, Silva Alvarenga e Frei José de Santa Rita Durão.
Por Sabrina VilarinhoGraduada em LetrasEquipe Brasil Escola

quinta-feira, 22 de outubro de 2009





































Principais obras

Cláudio Manuel da Costa (1729-1789)
Introdutor do Arcadismo no Brasil. Em Lisboa, onde convive com as primeiras manifestações árcades. Em 1768, lança o livro Obras e funda a Arcádia Ultramarina, marcos iniciais do Arcadismo no Brasil. Poeta de transição, ainda muito preso ao Barroco, era grande amigo de Tomás Antônio Gonzaga, como atesta a poesia deste. Seu pseudônimo era Glauceste Satúrnio e o de sua musa era Nise.
Preso em 1789, é acusado de reunir os conjurados da Inconfidência Mineira. Após supostamente delatar seus colegas, é encontrado morto na cela, um caso de suicídio até hoje nebuloso.
Estilo : geralmente sonetos, hipérbatos, antíteses e figuras sonoras.
Na citação a seguir, está presente um elogio ao campo, lugar idealizado pelos árcades.
"Quem deixa o trato pastoril, amado, / Pela ingrata civil correspondência, / Ou desconhece o rosto da violência, / Ou do retiro da paz não tem provado."
Obras Principais : Poesias, Labirinto de Amor, 1753, Obras Poéticas, 1768, Vila Rica, 1839

Tomás Antônio Gonzaga (1744-1810)
Conhecedor dos princípios iluministas, ocupa, em Vila Rica, o cargo de ouvidor (juiz da época). Envolvido na Inconfidência, é preso em 23/05/1789 e mandado para a prisão no RJ. É deportado para a África em 1792 e lá se casa com uma rica herdeira, recupera fortuna e influências e morre.
Produziu pouco, exceto no curto tempo em que esteve em MG. Apaixonado por Maria Joaquina Dorotéia de Seixas, escreveu Marília de Dirceu em sua homenagem. Ele ia casar-se com ela e partir para a BA assumir um cargo de desembargador, mas foi preso uma semana antes.
Segundo suas poesias ele não participava da Conjuração, apesar de ser amigo de Cláudio Manuel da Costa. Ainda assim, era acusado de ser o mais capaz de dirigir a Inconfidência.

"Eu vi o meu semblante numa fonte, / Dos anos ainda não está cortado, / Os Pastores, que habitam este monte, / Respeitam o poder de meu cajado."


--Marília de Dirceu

"Assim o nosso chefe não descansa / De fazer, Doroteu, no seu governo, / Asneiras sobre asneiras e, entre as muitas, / Que menos violentas nos parecem, / Pratica outras que excedem muito e muito / As raias dos humanos desconcertos."


--Cartas Chilenas
Obras principais:
Marília de Dirceu
Esta é uma obra pré-romântica; o autor idealiza sua amada e supervaloriza o amor, mas é árcade em todas as outras características. É um monólogo de Dirceu em que Marília é um vocativo.
A primeira de suas três partes é dividida em 33 liras. Nela, o autor canta a beleza de sua "pastora" Marília (na verdade, Maria Dorotéia Joaquina de Seixas). Descreve sempre apenas sua beleza (que compara à de Afrodite) e usa de várias figuras mitológicas. O autor também se dirige a seus amigos "Glauceste" e "Alceu" (Cláudio Manuel da Costa e Alvarenga Peixoto), seus "colegas pastores". O bucolismo nesta parte da obra é extremo, com referências permanentes ao campo e à vida pastoril idealizada pelos árcades. A segunda parte é dividida em 37 liras e foi escrita na prisão, após 1789. Nela o bucolismo é diminuído, mas a adoração a Marília continua, apesar de tratar mais de Dirceu do que da pastora. Nesta parte, existe a angústia da separação e o sentimento de ter sido injuriado, o que aumenta a declarada paixão pela amada. Aparece também a angústia da separação que sofreu de seu amigo "Glauceste" (em regime de incomunicabilidade, não sabia do suicídio de Cláudio Manuel da Costa.). A terceira parte não possui apenas suas 8 liras; tem também sonetos e outras formas de poesia. Mas apenas as 8 liras possuem referências a Marília e quando elas acabam, começam a aparecer outras poesias de "Dirceu".
Cartas Chilenas
São 13 poemas satíricos com estrutura de carta (epístolas) escritos por Critrilo (pseudônimo do autor por muito tempo obscuro). Os desmandos, atos corruptos, nepotismo, abusos de poder, falta de conhecimento e tantos outros erros administrativos, jurídicos e morais são relatados em versos decassílabos do "Fanfarrão Minésio" (o governador de Minas Gerais, Luís Cunha Meneses) no governo do "Chile" (a cidade de Vila Rica).

Arcadismo no Brasil

Marco inicial :Publicação das "Obras Poéticas", de Cláudio Manuel da Costa e fundação da Arcádia Ultramarina, movimento poético-literário que dá início ao Arcadismo, em 1768.
Marco final :Publicação do livro de poemas Suspiros Poéticos e Saudades, de Gonçalves de Magalhães, em 1836.
Contexto histórico O Arcadismo no Brasil desenvolveu-se concomitantemente ao chamado ciclo do ouro, em Minas Gerais e teve em Vila Rica (atual Ouro Preto) seu principal centro de difusão. Alguns de seus integrantes estiveram ligados à Inconfiência Mineira, principal evento político do século 18 no Brasil.
Contexto Cultural A riqueza gerada pela mineração criou tardiamente obras arquitetônicas, esculturas e pinturas no estilo barroco, como se pode ver ainda hoje nas cidades históricas mineiras. No âmbito das idéias e da literatura, porém, já sopravam os ventos do iluminismo. O iluminismo, que valorizava a razão, significava uma ruptura com o barroco, marcadamente religioso. Nesse sentido, resgatava os ideais do classicismo, inaugurando um neoclassicismo, sob a inspiração da civilização greco-romana.
Características do estilo Entre as características que se destacam nas obras árcades brasileira, uma é a valorização da natureza - que reflete o primeiro desencanto da humanidade com a civilização urbana. Elementos como os campos, rios, vales e flores têm presença constante nas obras desse período. Por esta razão, era comum aos poetas árcades, ficcionalmente, assumirem o papel de pastores da Arcádia - uma região da Grécia antiga. Nos poemas, marcadamente líricos, expressavam o amor por suas pastoras. Finalmente, marcam o estilo dos autores árcades a simplicidade da vida bucólica, versos simples, que propiciassem a integração da poesia com a música e se contrapusessem ao estilo rebuscado do barroco